quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Veneno da Verdade

Tatuei seu nome em minha alma
Você levou as chaves
Do meu cansado coração
Acendi as alvas velas do destino
Que se apagaram por te amar

Peguei o pequeno cálice
Fechei os olhos
Sorvi a verde poção
Dei um profundo suspiro
Sem ter muita certeza
Com medo de me arrepender

Amargo veneno da verdade
No passado estava incerta
No presente estou confusa
Agonizando quietamente
Esperando com sorte
O beijo frio e queimante
Da sombria morte

Eu só desejo te esquecer.
Confesso que confessei demais

15/06/2009

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