Nesse reino submerso
Abriga a sombra dos esquecidos
Que nasceram da desonestidade e da dor
Seres que tem corações enegrecidos
Lá não se vive e não se morre
O que impera é a maldade
Chefiados pelo horror e pânico
Vermes materializados na vulgaridade
É o mais profundo dos abismos
Nas trevas da insanidade
São manipulados pelo ódio
São marionetes sem liberdade
Almas passageiras de Caronte
Corvos negros a observar
Entrando na mansão de Hades
De onde não podem escapar
O sofrimento é a conclusão direta
dos vícios morais e dos erros
Lá os medos ganham poder
Criando imensos desesperos
Semeando espinhos pelos caminhos
Colhendo a dor e a escuridão
Almas atormentadas e perdidas
Eternos passageiros da ilusão
26/08/2010
Um retrato "noir" do mundo muito impressivo.
ResponderExcluirBjo.